segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Banco de agentes

Oficina do projeto BANCO DE AGENTES - Uma estratégia de comunicação para a prevenção
às DST/AIDS EM CONTEXTOS DE POBREZA

Fernado Salis e equipe.

Sexo, saúde e intervenção social

Papo reto: use camisinha. É a partir desta perspectiva que os moradores dos bairros Mangueira e Jardim América presentes na oficina Banco de Agentes: uma estratégia de comunicação para a prevenção às DST/Aids em contextos de pobreza urbana, realizada neste sábado, dia 18 de agosto, no campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolvem estratégias para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a Aids, nas comunidades onde vivem.

Resultado de um esforço coletivo articulado entre movimentos sociais, comunidade científica e Estado, o projeto Banco de Agentes promove a distribuição gratuita de camisinhas e atende a uma média de 600 usuários por banco de preservativos em localidades imersas em contexto de pobreza urbana, desafiadas por obstáculos que vão da falta de informação à violência do narcotráfico. A iniciativa contribui para a formação de consciência política entre cidadãos desprovidos de educação formal, fornecendo subsídios para a quebra de tabus e a eliminação de preconceitos.

Um dos produtos centrais da pesquisa, o documentário sobre o trabalho desenvolvido nos Bancos de Preservativos por agentes comunitários voluntários das comunidades de Jardim América e Mangueira, foi exibido no encontro.


Dica: Seminário “Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos: subsídios para as políticas públicas
Dia 24 de agosto (sexta-feira), às 14h na UFRJ – Campus da Praia Vermelha (Salão Pedro Calmon)
O seminário pretende reunir pesquisadores, gestores, alunos de pós-graduação, profissionais da saúde e a sociedade para apoiar e garantir o planejamento familiar e reprodutivo, não coercitivo, como parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher e ao homem, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde; viabilizar o controle das doenças sexualmente transmissíveis e o controle da epidemia de AIDS; e tratar o aborto como uma questão de saúde pública.




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